Com o Carnaval se aproximando, o glitter se torna o queridinho de homens e mulheres, que o utilizam nas maquiagens, no rosto e no corpo, deixando as ruas e casas brilhantes. Mas além do Carnaval, o glitter faz parte de nossas vidas o ano todo, ele está nos brinquedos, pelúcias, materiais de artesanato e escolares. Porém, pensando em questões ambientais, o glitter não é tão maravilhoso assim, ele é formado por pedaços de plástico copolímeros, folhas de alumínio, dióxidos de titânio, óxidos de ferro, oxicloretos de bismuto ou outros materiais pintados em metálico, cores neon e cores iridescentes para refletirem a luz.
Nada disso pode ser reciclado e, como há muita química envolvida, o tempo de decomposição é grande. O glitter é classificado como microplástico por conta de seu tamanho, e como o próprio nome já demonstra, ele é formado por pequenas esferas ou pedaços de plástico. Esses pedacinhos têm capacidade de, no oceano, absorverem produtos tóxicos, como pesticidas, metais pesados e outros tipos de poluentes orgânicos, o que faz com que os danos à saúde da biodiversidade sejam muito maiores.
Além disso, o plástico pode conter um componente capaz de causar câncer, abortos, infertilidade, diabetes, síndrome dos ovários policísticos e uma série de outras disfunções em humanos e animais.
O glitter é mais um agravante da poluição por microplásticos e está na hora de pararmos para refletir se realmente precisamos do glitter, e também, como coisas tão pequenas do dia a dia podem impactar o meio ambiente de forma tão significativa.
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