Enquanto o Egito vivia uma grande onda de protestos durante a Primavera Árabe em meados de 2011, duas amigas resolveram fazer a diferença e promover algo que ajudasse na mudança do país. Como artistas especializadas em design de produtos, elas decidiram focar na sustentabilidade e, ao mesmo tempo, resolver um problema ambiental que é comum a todos os países do mundo: o descarte de sacolas plásticas.
Elas desenvolveram um processo que transforma as sacolas em fios e, utilizando a tradição da tecelagem egípcia, criaram produtos incríveis.
O material chamado Plastex ajudou a tratar o desperdício de plástico como matéria prima e reverter esses impactos negativos em algo positivo. Desde 2013, elas já usaram mais de 100 mil sacolas plásticas para transformar em assentos e encostos de cadeira, entre outras utilidades.
O trabalho também ajudou a reviver a atividade de tecelagem artesanal, que estava em decadência após a mecanização do setor, fato que tornou a valorização das técnicas antigas um importante aliado do projeto, enquanto um novo conceito de design.
Seus produtos, que antes eram vendidos no Egito somente, agora já podem ser encontrados em lojas de outros países como a Inglaterra, e também on-line, sendo enviados para qualquer lugar do mundo.
Como resultado do projeto, fica a importante conscientização do ciclo de vida de uma sacola plástica, utilizada em média por 12 minutos, e sua transformação em algo durável para muitos anos, além de grandes e positivos impactos ambiental e social. E a transformação em algo lindo e útil para todos.
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