Alguns tecidos que estão em desenvolvimento prometem inovar o futuro da moda, que está cada dia mais interessada em tornar as roupas mais sustentáveis. Já conhecemos os tecidos feitos de algodão orgânico e bambu. Mas você conhece os tecidos feitos de algas? Ou de pó de café?
A tendência do futuro dos tecidos, aparentemente, será a utilização de refugos de alimentos, plantas e reciclagem de tecidos desgastados. Confira alguns exemplos:
– Crailar: fibra de linho que reduz o uso de produtos químicos e água. Semelhante ao algodão, evita o ciclo de dano ambiental que o plantio do algodão tradicional faz.
– Omilch: fibra natural e renovável 100% derivada de uma proteína de leite coalhado! O resultado é um tecido semelhante a seda, mas bem menos caro, ao mesmo tempo que suficientemente durável para suportar lavagens. Promete ser naturalmente antibacteriano e pode regular a temperatura, tornando-o ideal para esportes e activewear.
– Econyl: tecido reciclado que utiliza 100% dos resíduos das redes de pesca feitas de nylon. Marcas em outros países já utilizam essa alternativa, como a Outerknown, a espanhola Ecoalf e a italiana Wave-O.
–S.Cafe: fibra fabricada em Taiwan que recicla borras de café. Grandes nomes como North Face, Puma e Timberland já estão usando o tecido, enquanto empresas como a Starbucks são alguns dos fornecedores. Aparentemente, o café tem propriedades para mascarar os odores naturais do corpo sem deixar cheiro nas roupas. Além disso, o processo de fabricação requer menos energia, o que a torna uma alternativa ainda mais sustentável.
– EcoCircle: tecido feito de PET à base de plantas (poliéster). A nova fibra contém 30% da cana, que substitui 30% do óleo necessário para o poliéster tradicional. A empresa automobilística Nissan foi uma das primeiras empresas a usar o tecido para o estofamento do seu carro elétrico Nissan Leaf em 2014.
– Evrnu: nova tecnologia inovadora que promete reciclar resíduos de vestuário de algodão para criar uma fibra renovável de qualidade.
– Seacell: fibra derivada de celulose e algas, que promete ter propriedades protetoras e anti-inflamatórias na pele, estimulando o metabolismo e ajudando na regeneração celular da pele.
– Lenpur: tecido biodegradável feito da árvore do pinheiro branco, que promete ter grande capacidade de absorção e liberação de umidade, além de sustento térmico, ou seja, mantem-se fresco no verão e aquecido no inverno.
– Liocel: fibra celulósica extraída da polpa de madeira utilizando processos livres de produtos químicos. O uso de solventes não tóxicos na sua produção reciclados, gerando um processo de fabricação com poucos insumos.
– Tecido de soja: Feito a partir de resíduos de fabricação de tofu. A proteína de soja é liquefeita e, em seguida, esticado em fibras longas, contínuas que são cortadas e processadas como qualquer outra fibra de fiação. Porque a soja tem alto teor de proteína, o tecido é muito receptivo a corantes naturais, por isso não há necessidade de corantes sintéticos. A fibra de soja é macia, delicada e mais resistente que a seda e o algodão, e como é completamente natural, também é biodegradável.
– Tecido de urtiga: fibra têxtil forte, elástica, suave e naturalmente retardadora de fogo. O uso de urtigas para tecido remonta à Idade do Bronze na Dinamarca, onde as fibras de urtiga foram encontrados em locais de sepultamento. Muitas vezes considerada uma praga, pois crescem facilmente em qualquer solo, sem a necessidade de muita água. Quando a urtiga é mistura com o linho, o tecido se torna naturalmente anti-bacteriano e resistente ao bolor.
Fonte: http://textileindustry.ning.com/m/discussion?id=2370240:Topic:676530
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